Seminário Encontros Água!nabara: Território Urca – Mesa 2: Memórias e acervos coletivos de afetos geográficos

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Mesa 2: “Memórias e acervos coletivos de afetos geográficos”

O Seminário Encontros Água!nabara: Território Urca, com a realização de um ciclo de conversas sobre o bairro da Urca, dialoga com nossa primeira meta, a de realizar uma ampla coleta de relatos humanos, sociais e ambientais sobre o território da Urca e da Baía de Guanabara.
Data:
13 de Abril de 2021
Local:
Urca - Sala Água!nabara
Tema:
“Memórias e acervos coletivos de afetos geográficos”
Resumo:
Neste encontro, os moderadores Alexandra Joy Forman, diretora do Instituto Urca, e Jair Martins de Miranda, arquivologo e diretor do Laboratório de preservação e gestão de arquivos digitais (LABOGAD-UNIRIO), debatem a prática da história oral a partir das experiências dos seguintes incríveis convidados.

Participantes e Moderadores

Alexandra Joy Forman
Diretora do Instituto Urca
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Jair Martins de Miranda
Arquivologo
Diretor do Laboratório de preservação e gestão de arquivos digitais (LABOGAD-UNIRIO).
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Amy Starecheski
Mestre em História
Mestre em História Oral pela Universidade de Columbia e organizadora do projeto de memória coletiva no bairro de Mott Haven, em New York;
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Ana Luiza Brandão Rodrigues e Carlos Alexandre Rodrigues,
Moradores da Urca-AMOUR
Casal atuante na Associação de Moradores da Urca-AMOUR, e cuja história familiar está intimamente relacionada ao bairro da Urca desde os tempos de Estácio de Sá;
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Cel. Joel Francisco Corrêa
Mestre em Ciências Militares
Mestre em Ciências Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, especializado em Turismo Cultural Sustentável (MBA) e membro efetivo do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil;
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Luiz Reznik
Historiador da UERJ
Criador do Centro de Memória da Imigração da Ilha das Flores, em São Gonçalo, com a colaboração de fuzileiros navais.
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Release do Dia

Existe uma forma ancestral de transmissão de conhecimento, a chamada tradição oral. Um saber, uma memória, uma história, contada de uma geração para outra. Dizem que quem conta um conto aumenta um ponto. Se é assim, como garantir a “veracidade” do dito?  Como saber que aquela memória replicada não foi forjada por uma história ouvida? Talvez confrontando os relatos com documentos… E aí, entram em cena verdadeiros guardiões da memória, profissionais cuja responsabilidade é preservar, mas também divulgar esses saberes.

Na balança da “verdade”, talvez o prato que acolhe os “documentos objetivos” apresente um peso maior, em um primeiro momento. Porém, o fiel dessa “disputa” pode, no final da história, pender para o “relato subjetivo”. Afinal, vindo da memória, carrega junto uma realidade inconteste criada pela afetividade.

Quem conta um conto produz uma onda sonora.

Uma onda é uma vibração que se propaga transportando energia.

Que efeito essa energia produzirá no próprio contador da história, no ouvinte e ao seu redor? 

Que atire a primeira pedra na água os que buscam efeitos de onda em cadeia. E seus estudiosos e também os guardiões das diferentes memórias. Porque juntos poderão criar e decifrar “Memórias e acervos coletivos de afetos geográficos”.
E alguns deles foram aqui reunidos como a norte-americana Amy Starecheski, Directora do Programa de Mestrado em História Oral da Universidade de Columbia (EUA); o historiador Luís Reznik, Coordenador do Centro de Memória da Imigração da Ilha das Flores, que fica em São Gonçalo (RJ); o Cel. Joel Francisco Corrêa, Diretor do Espaço Cultural do Sítio Histórico da Fortaleza de São João, na Urca; o arquivologo e professor da Unirio Jair Martins de Miranda; e o casal Carlos Alexandre Rodrigues e Ana Luiza Brandão Rodrigues. O engenheiro eletrônico e a advogada impulsionaram a criação da Associação dos Moradores da Urca (AMOUR) e quem irá questionar a verdade afetiva dessa iniciativa, ao conhecer a história de Aninha – uma descendente direta de um dos portugueses que estava ao lado de Estácio de Sá quando da fundação do Rio de Janeiro, tendo justamente a Urca como porta de entrada para a futura Cidade (Maravilhosa).

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