A metodologia Co-memore: Memória Afetiva Local consiste em três etapas, que poderão ser replicadas posteriormente em outros territórios da Baía de Guanabara, além do território que é objeto deste site, a Urca.
1 – PESQUISA
- Pesquisa bibliográfica e iconográfica;
- Sistematização das fontes e documentos disponíveis;
- Trabalho de campo: Levantamento Preliminar
- Ficha de campo: Identificação e mapeamento de lugares relevantes do território;
- Ficha de campo: Identificação e mapeamento de saberes e fazeres praticados no território;
- Ficha de campo: Identificação e mapeamento de celebrações tradicionalmente realizadas no território;
- Ficha de campo: Identificação e mapeamento dos principais agentes e representantes (pessoas) dos lugares, fazeres, saberes e viveres (ou celebrações) do território.
2 – PRODUÇÃO
- Trabalho de campo: Documentação
- Registro sonoro e/ou videográfico e/ou fotográfico dos objetos pesquisados.
- Sistematização e organização da documentação produzida e do levantamento documental;
- Os registros são escutados 360 graus e formatados:
- Passam pelos ouvidos do nosso engenheiro de som são mixados e nivelados;
- Nas mãos dos transcritores, são passados para texto;
- São feitos os uploads dos vídeos audiovisuais, que junto com as transcrições são enviados para narradores para aprovação;
- São escrutinados pela nossa equipe de triagem composto por historiador, arquivologista e pesquisador para serem descritos, indexados e relacionados aos outros registros e documentos e aos lugares.
- Os registros são escutados 360 graus e formatados:
3 – PRESERVAÇÃO E DIFUSÃO
- Os registros são enviados para o Repositório Memórias Afetivas da Baía de Guanabara e o HUB Água!nabara:
- Os registros audiovisuais são integrados no plugin OHMS;
- Os registros são catalogados e capítulos criados e registrados no repositório na Plataforma OMEKA S;
- O referido conteúdo será transformado em produtos como podcasts, passeios sonoros, vinhetas e/ou vídeos curtos para serem apresentados e disponibilizados permanentemente ao público na HUB Água!nabara e nas mídias sociais do Instituto Urca e dos seus parceiros institucionais.
No caso das Narrações com pessoas, agentes e representantes dos lugares, sobre as fazeres, saberes e viveres/celebrações do território, destacamos o registro sonoro, pois cremos que o som, mais ainda do que a imagem, exige atenção, foco para incitar a imaginação, e tratamos cada um como arquivo pessoal para o legado familiar do narrador, práticas às vezes negligenciadas no contexto da Big Data, o imenso volume de dados e informações que impactam nosso cotidiano.