O projeto Água!nabara começa no território da Urca.

A geografia do belo bairro da Urca, sitio da narrativa "Paisagens Cariocas: entre a montanha e o mar", inclui a entrada da Baía de Guanabara.

O projeto tem o objetivo de promover a justiça ambiental e de preservar a Baía de Guanabara através de técnicas culturais e de história oral. Trata de sensibilizar, educar e engajar cidadãos que vivem na Baía de Guanabara inclusive que trabalham nas suas águas e nos seus afluentes, tendo por base as histórias de vidas e as memórias afetivas locais. Visa envolvê-los em ações participativas de conscientização e de revitalização ambiental e econômica da Baía, nas comunidades do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Magé, São Gonçalo e Niterói.

Água!nabara: Território Urca é uma realização do Instituto Urca através da Lei de Incentivo à Cultura da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

O projeto consta com a realização de produtos: um seminário, um site de internet – relativos ao território da Urca – e um acervo digital, Memórias Afetivas pela Baía de Guanabara, com o registro sonoro, videográfico e fotográfico do patrimônio material e imaterial deste território. Esse material será permanentemente disponibilizado, possibilitando o acesso aberto e conectado ao conteúdo. Resumidamente, o projeto Água!nabara busca consolidar a tecnologia sociocultural “Co-memore: Memória Afetiva Local”, cuja tese é de que a energia da memória individual e do afeto dos agentes sociais pelos seus lugares será o combustível que transformará positivamente a realidade socioambiental dos territórios no entorno da Baía de Guanabara.

Brincando um pouco com a escrita de Raquel de Queiroz, entendemos o território como uma área geográfica delineada rodeada de possibilidades!

Ligue o som, navegue pelo mapa e conheça histórias da Baía de Guanabara

Narrações

Pessoas contam sobre sua vida, sobre acontecimentos, sobre experiencias.


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Narração: Severino Gomes da Silva (Gomes da Caverna), 2017.12.09

Gomes da Caverna é uma salva vidas da Praia vermelha que resgatava pessoas perdidas no Morro Pão de Açucar, onde ele morou numa caverna com 27 cachorros e uma jibóia.

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Recorte: Neuber Menezes Costa

Mergulhador

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Recorte: Iracema Prestes Brandão, 2017.12.09

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“HISTÓRIA ESQUECIDA”

Ane Elisabeth Modesti Simões, Museu Nacional, Rio de Janeiro 2021

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Eureka: João Pedro Portinari Leão, Parte II, 2017.05.11

Citação: Leão, João Pedro Portinari. Entrevista de história oral conduzida pelo Forman, AJ e Di Leo, O. e Benchimol, Fania. 2017.0511, Água!nabara: Território Urca, Instituto Urca. Urca, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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Narração: Prescilla Parnes Kritz e Beyla

Entrevista com Prescilla Krits e Beyla
Conduzida por Alexandra Forman

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Narração: Celinéia Paradela Ferreira (Celi), 2020.02.19

A mineira Celinéia Paradela Ferreira, quando criança, não sonhava em ser professora. Tudo o que ela queria, mesmo, era conhecer o mar. No Rio, ela se tornou professora, moradora da Urca e dona de colégio.

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Eureka: Mauro César Rodrigues Pereira, 2018.05.29

Almirante Mauro César Rodrigues Pereira. Foi ministro da Marinha do Brasil, de 1 de janeiro de 1995 a 1 de janeiro de 1999.

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Narração: Ricardo Gomes, 2018.01.24

Com uma câmera na mão, Ricardo Gomes mergulhou, em uma noite, sozinho, na Baía de Guanabara. Ele não poderia imaginar que, ao voltar para a superfície, sua vida nunca mais seria a mesma. Tempos depois é que ele entendeu que tinha mergulhado nele mesmo em busca de sua missão: projetar um sonho que passa por mostrar para o mundo a beleza da Baía de Guanabara.

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Narração: Alexandre Pimenta, 2017.12.09

Citação: Pimenta, Alexandre. Entrevista de história oral conduzida por Medeiros, Jalile. 2017.12.09. Água!nabara: Território Urca, Instituto Urca. Praia Vermelha, Urca, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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Seminários

Seminário Encontros Águanabara: território Urca
Em um total de 5 encontros, participaram moradores da Urca, biólogos, cientistas, professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade Federal Fluminense (UFF), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e da Universidade Federal da cidade do Rio de Janeiro (UNIRIO), museólogos e representantes de ONG’s locais, para falar de forma multidimensional sobre o bairro da Urca, a preservação da Baía de Guanabara e a sua importância ao Patrimônio Paisagístico do Rio de Janeiro.”

"Muito esclarecedor e didático, o evento. Este tipo de encontro sensibiliza a população para conservação dos ambientes. Não devemos usar estas áreas sem ter esta visão macro e sem lembrar da importância destes espaços para a cidade, o país e o planeta".

-Sandra Villanueva