Seminário Encontros Água!nabara: Território Urca – MESA 3: Ciência, cidadãos e curiosidades da Baía de Guanabara
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MESA 3 - Dia 14: Ciência, cidadãos e curiosidades da Baía de Guanabara
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Release do Dia
Há quem olhe para a Baía de Guanabara e veja um cenário de beleza exuberante; há também que veja poluição e degradação ambiental. Olhares ancestrais viram um seio e também já a confundiram com o mar. E houve até quem cantasse aos quatro cantos que a Baía lhe pareceu uma boca banguela.
Qual olhar está correto? Todos, pois assim é se lhe parece.
Qual olhar enxerga a “verdade científica” sobre a Baía de Guanabara? A olho nu, no microscópio, pelo satélite – diferentes podem ser os pontos de vista de uma investigação quando se trata de Ciência, cidadãos e curiosidades da Baía de Guanabara.
Em torno dela, o olhar afetivo do cidadão que se encanta com a paisagem ao redor, cria um óculos que pode mudar o foco do olhar “científico” do, agora, pesquisador. E ele se pergunta: aquilo que se apresenta é a verdade do que se mostra?
Que verdades as águas, às vezes turvas, da Baía podem camuflar? Há que se mergulhar para descobrir – em alguns casos, literalmente. E quem já fez isso, voltou à superfície com boas novas. E buscou meios de alardear aos quatro cantos que nem o tanto quase todo esgoto do Rio de Janeiro, diariamente lançado na Baía, foi capaz (ainda) de matá-la.
A Guanabara está viva e quem se aventura a mergulhar em busca da sua verdade, se banha em encantamentos e volta à tona carregado de histórias como algumas que aqui foram contadas pela bióloga marinha Denise Tenenbaum; o professor Jean Louis Valentin; a pesquisadora Priscila Lange; o diretor de filme e de ONG Ricardo Gomes e a bióloga e comunicadora Mariana Guenther.
Juntos, representam três gerações de pesquisadores, que estreitam o olhar e ampliam os horizontes do conhecimento. E criam pontes para serem percorridas por todos que queiram olhar para a Baía de Guanabara e dela se aproximar. Uma vez próximo, quem sabe, ter a curiosidade aguçada. Quem sabe, sentir vontade de ampliar a ponte, sabendo que terá que se preparar para o grande mergulho naquelas águas, que se renovam sempre. Renovando, assim, sua verdade.