Seminário Encontros Água!nabara: Território Urca – MESA 3: Ciência, cidadãos e curiosidades da Baía de Guanabara

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MESA 3 - Dia 14: Ciência, cidadãos e curiosidades da Baía de Guanabara

O Seminário Encontros Água!nabara: Território Urca, com a realização de um ciclo de conversas sobre o bairro da Urca, dialoga com nossa primeira meta, a de realizar uma ampla coleta de relatos humanos, sociais e ambientais sobre o território da Urca e da Baía de Guanabara.
Data:
14 de Abril de 2021
Local:
Urca - Sala Água!nabara
Tema:
“Ciência, cidadãos e curiosidades da Baía de Guanabara”
Resumo:
A mediação é de Denise Rivera Tenenbaum. Denise apresenta experiência na área de Oceanografia Biológica, com ênfase em Interação entre os Organismos Marinhos e as Variáveis Ambientais, especialmente em sistemas costeiros, principalmente Baía de Guanabara desde 1980, e oceânico do Rio de Janeiro e do Continente Antártico. Tendo trabalhando como professora no Departamento de Oceanografia da UERJ e Departamento de Biologia Marinha da UFRJ, hoje aposentada como Professor Associado, é colaboradora do Instituto Urca.

Participantes e Moderadores

Mariana Guenther
Ecóloga e Oceanógrafa
Doutora em Oceanografia pela USP, Professora na UPE, e autora do podcast "Prosa com Ciência"
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Priscila Lange
Ciências da Terra
Ex-cientista da NASA e Doutora em Ciências da Terra pela Universidade de Oxford que trabalha com tecnologias remotas para analisar as mudanças de cor dos oceanos;
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Jean Louis Valentin
Oceanografia Biológica
Professor da UFRJ e Doutor em Oceanografia Biológica pela Universidade de Aix-Marseille;
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Ricardo Gomes
Diretor do Instituto Mar Urbano
Diretor do Instituto Mar Urbano e realizador do filme "Baía Urbana"
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Release do Dia

Há quem olhe para a Baía de Guanabara e veja um cenário de beleza exuberante; há também que veja poluição e degradação ambiental. Olhares ancestrais viram um seio e também já a confundiram com o mar. E houve até quem cantasse aos quatro cantos que a Baía lhe pareceu uma boca banguela.

Qual olhar está correto? Todos, pois assim é se lhe parece.

Qual olhar enxerga a “verdade científica” sobre a Baía de Guanabara? A olho nu, no microscópio, pelo satélite – diferentes podem ser os pontos de vista de uma investigação quando se trata de Ciência, cidadãos e curiosidades da Baía de Guanabara.

Em torno dela, o olhar afetivo do cidadão que se encanta com a paisagem ao redor, cria um óculos que pode mudar o foco do olhar “científico” do, agora, pesquisador. E ele se pergunta:  aquilo que se apresenta é a verdade do que se mostra? 

Que verdades as águas,  às vezes turvas, da Baía podem camuflar? Há que se mergulhar para descobrir – em alguns casos, literalmente. E quem já fez isso, voltou à superfície com boas novas. E buscou meios de alardear aos quatro cantos que nem o tanto quase todo esgoto do Rio de Janeiro, diariamente lançado na Baía, foi capaz (ainda) de matá-la.

A Guanabara está viva e quem se aventura a mergulhar em busca da sua verdade, se banha em encantamentos e volta à tona carregado de histórias como algumas que aqui foram contadas pela bióloga marinha Denise Tenenbaum; o professor Jean Louis Valentin; a pesquisadora Priscila Lange; o diretor de filme e de ONG Ricardo Gomes e a bióloga e comunicadora Mariana Guenther.

Juntos, representam três gerações de pesquisadores, que estreitam o olhar e ampliam os horizontes do conhecimento. E criam pontes para serem percorridas por todos que queiram olhar para a Baía de Guanabara e dela se aproximar. Uma vez próximo, quem sabe, ter a curiosidade aguçada. Quem sabe, sentir vontade de ampliar a ponte, sabendo que terá que se preparar para o grande mergulho naquelas águas, que se renovam sempre. Renovando, assim, sua verdade.

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